Reformular integralmente o modelo de avaliação pedagógica até 2024/2025.

Explicação: Num estudo conduzido pela Universidade Católica do Porto, em 2020, enquadrado no projeto “Escola Amiga da Criança”, ao qual também pertencemos, professores e EE referem que a escola está mais centrada na preparação dos exames dos alunos do que na consolidação das suas aprendizagens. Esta é uma realidade que também observamos na nossa instituição. No último ano, fruto de uma colaboração com a Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, temos procurado modificar o sistema de avaliação. Acreditamos que o “conservadorismo” enraizado, no que a este tema diz respeito só pode ser combatido com experiências “in loco”, através do contacto com as demais escolas europeias, que pratiquem modelos de ensino e avaliação disruptivos e “student-centered”. Em última instância, procuramos ajustar o trabalho académico ao contexto dos alunos, proporcionando-lhes um apoio profissional e especializado no processo de aprendizagem que não descura a sua saúde mental.

Duração: 2021/2022 – Visitas preparatórias – diretor-geral e coordenadores pedagógicos; 2022/2023 – Job shadowing + Missões de ensino ou formação + Peritos convidados; 2023/2024 – Reformulação do modelo de avaliação e implementação em projeto-piloto; 2024/2025 – Correções, se necessárias, à nova metodologia e implementação generalizada.


Avaliação do progresso: Após cumprirem com o cronograma de mobilidade em escolas parceiras sinalizadas como sendo escolas-modelo nestas práticas, os professores deverão partilhar os conhecimentos adquiridos com os seus pares. A etapa seguinte será, em conselho pedagógico, aplicar os conhecimentos e experiências adquiridos na reformulação das metodologias de avaliação, por forma a torná-las menos sistematizadas e mais centradas no aluno e na sua capacidade de desenvolver softskills. Este novo modelo deverá então ser testado num projeto piloto e avaliado após o primeiro ano de implementação. Será ainda criado um observatório, que permita dar conta das dificuldades/ necessidades dos docentes, de aspetos mais positivos e mais negativos. No ano seguinte, o projeto poderá ser então aplicado a toda a escola. Deverá ainda ser distribuído um inquérito a alunos e EE, para avaliar a sua perceção relativamente ao peso da avaliação sumativa vs. avaliação formativa e desenvolvimento de competências socioafetivas.